Existe um futuro para o trabalho?

por Equipe Alstra

Assisti ao painel “Is there a future for work?”, que contou com participantes da Checkr, It’s a Shareable Life, Handy e Inc.

Cada um dos participantes abriu a sessão com a própria visão de como será o futuro do trabalho. O ponto em comum entre todos foi a flexibilização das jornadas (e não só acelerado por plataformas como Uber e AirBnB mas também em tarefas estratégicas em empresas tradicionais).

Oisin Ranharan da Handy comentou que existem diversos estudos que mostram que as pessoas estariam dispostas a ganhar menos para ter maior flexibilidade. E segundo ele a maior barreira para isso acontecer é que trabalhadores que escolhem este formato, tendem a abrir mão dos benefícios que hoje são reservados a colaboradores que dedicam ao menos 20h por semana a uma única empresa.

Existe um futuro para o trabalho?

Existe um futuro para o trabalho?

“As leis que definem a política de benefícios foram criadas nos anos 60 e até o momento não foram revistas.” Afirmou Oisin. Precisamos solucionar este ponto para podermos ampliar modelos flexíveis de trabalho.

E ainda seguiu: “Ninguém leva vantagem em manter as coisas como estão – talvez só os advogados que conduzem as ações trabalhistas em massa”.

Outro ponto interessante da discussão foi baseado na previsão feita em 1930 por John Maynard Keyes que, em 100 anos (ou seja, em 2030), trabalharíamos apenas 15 horas por semana por conta da evolução tecnológica. Faltando apenas 11 anos para a data da previsão ainda estamos bem distantes desta realidade.

Segundo Oisin a previsão pode estar próxima se revisarmos o termo ‘work’ (trabalho): “Se considerarmos que “trabalho” é a parte burocrática e chata do que fazemos, podemos limitá-la a 15 horas semanais com a ajuda da tecnologia”.

Em resumo, novas formas de se relacionar com o trabalho já estão no horizonte. Basta revermos leis e processos para tirar o melhor desta revolução.

Artigo por: Larissa Purim

Talent Lead & Partner na Alstra

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