Tecnologia: a aliada dos profissionais independentes

por Equipe Alstra

Muitas mudanças nas relações de trabalho podem ser colocadas na “conta” da tecnologia. Quem imaginaria, no início do século passado, por exemplo, que seria possível um profissional fazer todo seu trabalho a partir de um aparelho que cabe na palma da mão, sem ter de se deslocar até a empresa? Hoje, mais do que a presença do profissional, o que realmente importa é o resultado que ele entrega.

Nessa ideia reside a força da economia sob demanda: é mais importante ter os profissionais ideais para um projeto específico do que manter bons profissionais o tempo todo na empresa.

Essa mesma tecnologia, que está transformando o mundo corporativo, permite a esse profissional independente ampliar seu campo de atuação. A chamada gig economy se beneficia das facilidades trazidas pelos avanços tecnológicos. Para encontrar oportunidades, por exemplo, os profissionais podem usar redes sociais ou plataformas que promovem o encontro de quem busca profissionais e quem oferece serviços.

Dados

Uma pesquisa feita pelo McKinsey Global Institute, em 2016, na Europa e nos Estados Unidos mostrou que mais de 162 milhões de pessoas (o equivalente a de 20% a 30% da população economicamente ativa dessas regiões) realizam algum tipo de trabalho independente. O estudo apresentou as características do trabalho sob demanda: o alto nível de controle e autonomia, a remuneração por tarefa, projeto ou venda e a duração curta.
Para 56% dos entrevistados, no entanto, o trabalho sob demanda ainda é uma renda complementar.

Necessidades

Na economia sob demanda, a empresa busca o profissional que realmente necessita para desenvolver um trabalho específico naquele momento. A tecnologia está fortemente presente em plataformas como a oferecida pela ALSTRA que ajudam a fazer o cruzamento das necessidades das empresas com as ofertas de trabalho dos profissionais. Assim é garantia de que as duas partes sairão satisfeitas do negócio.

A tecnologia ainda traz novas oportunidades, já que, embora tenha sido a responsável pela diminuição de vagas e até profissões, ela também é a causadora de grandes demandas dentro das empresas, como em projetos na área de automação ou de informática, por exemplo.

Muitas vezes, a empresa precisa de um profissional muito bem qualificado para montar um projeto que a atualize na área tecnológica, mas não precisa que o profissional fique à disposição após a implementação do serviço. É aí que o colaborador da economia sob demanda mostra seu valor e se beneficia da tecnologia.

Divulgação

Mais uma das vantagens trazidas pela tecnologia é a facilidade de divulgação. Se antes um profissional liberal precisava contar com anúncios em jornal ou nas páginas amarelas, ou mesmo o bom e velho boca-a-boca, hoje ele consegue ter um canal próprio para mostrar seus diferenciais.

A criação de um portfólio online pode ser um ótimo cartão de visitas. Com pouco
investimento financeiro, o profissional consegue ter um site disponibilizando as informações que ele gostaria de apresentar ao mercado a respeito de sua carreira e pode ser facilmente encontrado pelos empregadores.

As redes sociais também são fortes aliados dos representantes da gig economy. O
profissional independente pode aproveitar as próprias páginas na web para “vender seu peixe” de maneira eficiente como vitrines de seu trabalho. São muitas opções (desde espaços voltados exclusivamente para a carreira, como o LinkedIn, até os que foram criados para o entretenimento, como o Instagram) que associadas ajudam a construir uma representação de quem é esse profissional.

O melhor de tudo é que as ferramentas não se anulam, mas, se bem trabalhadas em conjunto, auxiliam os profissionais independentes a falar com seu público e fortalecer a sua imagem no mercado.

A tecnologia também simplificou o networking. Encontrar pessoas com os mesmos
interesses e trocar experiências, construindo uma relação ganha-ganha, ficou muito mais fácil com a ajuda da internet. Hoje, com os buscadores, é possível localizar pessoas que possam agregar conhecimento e valor à rede de contatos e, como a mesma tecnologia dispensa a presença física dos profissionais para fazer a conexão, eles podem manter o networking virtualmente e economizar tempo de deslocamento.

Além do networking, da divulgação, do uso das diferentes plataformas, o profissional independente ainda pode se beneficiar da tecnologia para se qualificar com cursos EAD, palestras e workshops disponíveis na rede.

A transformação das relações de trabalho está sofrendo grandes mudanças e há enormes oportunidades para profissionais independentes aproveitarem desta nova tendência, que veio para ficar.

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