Uma das características do trabalho de freelancer costuma ser estar envolvido em vários projetos diferentes em um curto espaço de tempo. Se existe a vantagem de estar sempre rodeado por novidades, também tem a necessidade de adaptação rápida e isso pode ser um desafio e tanto. Um bom fit cultural com a empresa é muito importante para que o colaborador possa prestar um trabalho de qualidade.
Mas quais são as características e atitudes necessárias para que isso aconteça? Larissa Purim, Partner e Líder de Talentos da Alstra, dá algumas dicas para os consultores se integrarem melhor e mais rapidamente aos times dos projetos temporários.
Quando estiver se preparando para o projeto, pesquise sobre a empresa e veja o que os colaboradores estão falando em redes sociais ou nos sites a respeito da companhia. No Love Mondays, por exemplo, é possível ver se existe alguma reclamação recorrente sobre a empresa, com base em depoimentos de funcionários e ex-funcionários. Sabendo com
antecedência quais os desafios vai encontrar, o profissional pode se preparar melhor.
Respeitar as regras gerais, como horários da empresa e o código de vestimenta, ajuda o consultor a ser percebido como parte do time e assim ganhar mais “aliados” quando chegar para integrar o projeto.
A palavra-chave é flexibilidade. Por mais que se estude as características culturais da empresa cada núcleo ou área tem suas pequenas regras não-escritas. É importante se manter aberto e humano para fazer entregas de alto nível sem criar desavenças com os times internos. Algumas empresas têm maior nível de burocracia, enquanto outras são altamente colaborativas e é necessário levar isso em conta no projeto. Projetos que demandam a integração de muitas áreas diferentes da empresa costumam ser mais desafiadores. É importante entender como é a relação entre áreas e “navegar” entre elas buscando aliados.
Primeiramente, é necessário prestar atenção à existência de um histórico que precisa ser respeitado. Na primeira semana de trabalho, o consultor deve mais ouvir do que falar. “Entrevistar” os colegas com perguntas abertas para entender as expectativas podem ser uma tática eficiente no processo de adaptação.
É comum que as empresas tenham seus conflitos internos, mas o consultor nunca deve tomar partido. É importante se manter o mais imparcial que puder em situações de conflito. O foco do consultor deve ser entregar o projeto da melhor forma possível, dentro das condições apresentadas na empresa.
Uma prática que costuma ajudar muito na adaptação dos freelancers é a empresa usar o modelo do “buddy”, ou seja, destacar alguém da equipe para ser o “guia” do consultor nos primeiros dias. O “buddy” fica responsável por iniciar o freelancer na empresa: pedir acessos aos sistemas internos, explicar as políticas da sala de reunião ou mesmo mostrar
onde fica o café. Esse tipo de atitude encurta o tempo de adaptação na empresa e faz com que o consultor esteja apto a “botar a mão na massa” mais rapidamente.
Com auxílio da ferramenta de inteligência artificial, a Alstra analisa diversos fatores para conseguir a melhor combinação entre candidato e empresa e faz a curadoria. Alguns fatores como empresas e projetos passados têm um grande peso no “match” de cultura. É mais provável que alguém que tenha trabalhado em um segmento específico se adapte a outra empresas do mesmo segmento ou de áreas análogas. Além disso, a entrevista tem um peso importante para que sejam entendidos as expectativas da empresa e o estilo de trabalho do candidato.
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