Perspectivas para 2019: o futuro chegou aos negócios

por Equipe Alstra

É tradição: dezembro é tempo de olhar o que foi feito no ano que está no fim, tirar lições do que passou e planejar o próximo período. Mas, para facilitar essa preparação, é essencial estar de olho no que está acontecendo ao redor. A tecnologia tem transformado os negócios com uma velocidade cada vez maior e por isso as relações corporativas também têm de se atualizar.

Confira algumas tendências do mundo corporativo para o próximo período:

Ambiente

A pesquisa The Future of Jobs, divulgada em setembro de 2018 pelo Fórum Econômico Mundial, mostra que as máquinas tendem a conquistar cada vez mais espaço no ambiente corporativo. Hoje a divisão do tempo de trabalho é de 29% para máquinas e 71% para humanos. De acordo com os dados divulgados, em 2022, as máquinas trabalharão 42% do tempo e, em 2025, já terão ultrapassado os humanos, com 52%. No entanto, diferentemente do que muitos temem, o estudo mostra que o saldo será positivo para os humanos. A expectativa é que sejam criados, até 2022, 133 milhões de novos empregos, contra os 75 milhões que deixaram de existir.

Por outro lado, para se manter no mercado, o profissional terá de se atualizar e se destacar justamente pelos diferenciais humanos. O LinkedIn e a WGSN realizaram a pesquisa O futuro do trabalho, que listou dez competências humanas necessárias para atender as demandas de mercado: criatividade, colaboração, transparência, comunidade, compartilhamento, mindfulness, capacidade de experimentação, empatia, inteligência emocional e espírito empreendedor.

O mesmo estudo cita o artigo The Jobs That Artificial Intelligence Will Create, da revista MIT Sloan, do Massachusetts Institute of Technology, que aborda o surgimento de novos trabalhos para humanos que precisarão treinar e manter os robôs funcionando adequadamente.

Novas necessidades

Outra alteração que já vem acontecendo no ambiente de trabalho e deve se amplificar com a chegada da Geração Z (nascidos entre 1994 e 2009) ao mercado é a flexibilização dos horários e locais de trabalho. Esse grupo de profissionais que começa a entrar nas empresas nasceu no mundo digital, sem separação entre o on e o off-line, e por isso veem com naturalidade trabalhar onde e quando for necessário.

A mudança começou com os Millennials (nascidos entre 1979 e 1993) mostrando que home office combina, sim, com produtividade. O novo comportamento ainda abriu espaço para o trabalho on demand, permitindo a empresas contratarem os funcionários ideias e necessários para projetos específicos. Outra tendência que veio para ficar. Até 2020, ainda segundo o estudo do LinkedIn e da WGSN, 40% dos trabalhadores americanos serão independentes.

Hábitos de consumo

Um novo modo de consumir também veio para ficar. Segundo o estudo O futuro do trabalho, a estimativa da economia compartilhada é apresentar crescimento global de US$ 335 bilhões até 2025. Com a ajuda tecnologia, as pessoas estão dividindo e emprestando, o que causa um impacto considerável, não apenas na economia, mas também no meio ambiente.

O compartilhamento também aparece em destaque para os empreendimentos de pequeno porte. O caderno de Tendências para Pequenos Negócios 2018/2019, divulgado pelo Sebrae-PR, em setembro de 2018, traz quatro macrotendências _sociedade e economia inteligentes, novos comportamentos de consumo, gestão para o futuro e experiências reais_desdobradas em 37 tendências de negócios para o futuro próximo. Entre os destaques trazidos pelo documento estão, por exemplo, a economia circular, o co-living, o empreendedorismo paralelo, a cocriação e a humanização tecnológica.

O futuro das relações no trabalho já chegou e, com a perspectiva de uma “invasão” de robôs no ambiente corporativo, o que vai garantir o sucesso de empresas e profissionais é o diferencial humano. Um novo profissional de mentalidade flexível e adaptado aos novos modelos de negócios que, a partir de já, ditam as tendências para o amanhã.

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