O termo anywhere office, que já era uma tendência do futuro do trabalho, ganhou mais notoriedade e força após a pandemia. Na tradução direta, significa algo como “escritório em qualquer lugar”, ou seja, é um modelo de trabalho em que os colaboradores de empresas ou profissionais autônomos podem executar suas tarefas independente do local onde estão. Essa modalidade é mais ampla do que apenas o home office, pois vai além de trabalhar da sua casa, é uma consolidação do trabalho remoto.
A pandemia da Covid-19 mudou muita a rotina das pessoas, inclusive nas formas de trabalho. Inicialmente, houve a necessidade de trabalhar em casa. Depois, em alguns casos, ocorreu a volta gradual para o escritório ou a adoção do modelo híbrido por muitas companhias. E recentemente, mesmo com a pandemia mais controlada, muitas empresas adotaram o trabalho remoto permanente, visando a redução de custos por parte do trabalhador, da empresa e também o aumento da qualidade de vida que o trabalho remoto proporciona. Isso, no entanto, não quer dizer que a maioria dos trabalhadores ficarão trabalhando apenas em casa.
Busca por coworking cresce mais de 90% no mundo todo
Um levantamento da International Workplace Group (IWG), que gerencia espaços de coworking em todo o mundo, revela que houve um aumento de 93% na busca por locais de trabalho coletivo no primeiro trimestre de 2022, em relação ao mesmo período do ano passado.
Como muitas empresas têm adotado o sistema híbrido de trabalho, os espaços de trabalho coletivo viram uma opção mais econômica e cômoda para a empresa e para o funcionário. Segundo a mesma pesquisa, metade da população economicamente ativa do mundo já desempenha suas funções fora do escritório mais de 2 vezes por semana.
Flexibilidade ganha força como critério de escolha para novos empregos
Uma pesquisa recente feita pela startup de recrutamento digital Intera com mais de 3 mil profissionais de tecnologia revelou que 7 em cada 10 profissionais (71%) dizem preferir o modelo de trabalho remoto, enquanto 28% sinalizaram preferência pelo modelo híbrido e apenas 1% escolheu o presencial.
No geral, os motivos que levam a essas escolhas estão relacionados à qualidade de vida e performance de trabalho: Economia de custo e tempo no transporte, alimentação e mais momentos com a família pesam na escolha pelo modelo remoto. Dos profissionais entrevistados, 41,5% ocupam cargos seniores ou de especialistas, 27,3% são considerados plenos e 31,6%, juniores.
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